Vacina contra Rinite Alérgica promete melhora na qualidade de vida dos pacientes
Saiba mais sobre o estudo desenvolvido no Brasil por 10 anos, que deu origem à vacina contra a rinite alérgica
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 500 milhões de pessoas sofrem de rinite alérgica no mundo. Edmir Américo Lourenço, médico pesquisador de Jundiaí (SP), trabalhou durante 10 anos em uma vacina que é capaz de reduzir drasticamente os sintomas desse mal.
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O estudo do professor titular de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí foi publicado em Março de 2017 no periódico International Archives of Otorhinolaryngology e teve a participação de 281 pacientes com idades entre 3 e 69 anos com o quadro de rinite alérgica. Dentre eles, 80% teve melhora significativa dos sintomas.
A vacina foi produzida de maneira individual a partir de testes indicativos que mostravam os componentes responsáveis por despertar os sintomas de cada paciente. O estudo mostra que os reagentes mais comuns são pelos de animais, ácaros, poeira e pólen.
Ao entrar em contato com estes reagentes, quem sofre com a rinite alérgica desencadeia coceiras constantes, crises de espirro, coriza e nariz entupido, o que interfere na qualidade de vida dos pacientes, atrapalhando o rendimento na escola e trabalho e prejudicando o sono.
O tratamento é feito a longo prazo e conta com 30 vacinas durante 1 ano e 2 meses, em média. Por enquanto só é possível encontrá-lo em clínicas particulares, com custo médio de R$ 1.500,00.
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