Conheça o poderoso curativo desenvolvido por brasileiros
Mesmo em tempo tão difíceis, a ciência brasileira ainda consegue gerar bons frutos quando a serviço de inovações da saúde. Exemplo disso é o resultado dos esforços de dois grupos de cientistas brasileiros: a criação de um super curativo desenvolvido a partir de plantas e bactérias.
É isso mesmo. Pesquisadores das universidades de Sorocaba, a Uniso, e de Campinas, a Unicamp, desenvolveram um curativo criado a partir de uma proteína do abacaxi e de celulosa obtida a partir de bactérias.
A união entre os dois elementos resultou num curativo potente, eficiente como um anti-inflamatório cicatrizante de ferimentos, ulcerações e queimaduras.
Como funciona o curativo
O curativo, produto em si, existe na forma de um gel ou emplastro. A proteína do abacaxi e a celulose são ambos os principais ingredientes do curativo.
As duas matérias-primas eram objetos de estudo dos dois diferentes grupos de cientistas. Eles resolveram unir forças para criar um curativo especial com propriedades anti-inflamatórias. Cientistas já sabiam anteriormente do efeito cicatrizante especial da celulose bacteriana, por isso resolveram utilizar esse composto especial.
A proteína de abacaxi também se mostrou como um elemento bastante interessante. Também chamada de bromelina, a proteína tem capacidade de quebrar moléculas de outras proteínas, algo que a fez ser usada até como amaciante de carne.
Por causa disso, a bromelina também ajuda a limpar as células mortas em uma ferida, deixando o processo de cicatrização mais rápido. Como a proteína pode ser encontrada na casca do abacaxi, uma parte da fruta geralmente descartada pelas indústrias, a matéria-prima acaba sendo extremamente barata e fácil de encontrar.
Os cientistas verificaram em laboratório se de fato a bromelina conseguia mostrar seus efeitos antimicrobianos e impedia a penetração destes agentes danosos. Verificando que sim, foi a hora de juntar à celulosa bacteriana, com seus fortes efeitos de cicatrização.
O resultado foi um curativo poderoso, capaz de remover células mortas de ferimentos, micróbios, bactérias e outros organismos e evitar sua entrada.
A pesquisadora Angela Faustino Jozala, da Uniso, comenta sobre a importância de combinar essas propriedades: “Ferimentos não cuidados são uma porta aberta para micro-organismos, o que pode levar a infecções graves (…) Por isso, necessitam de um bom curativo, que ajude na cicatrização e evite contaminação”.
Passos seguintes
Os resultados em laboratório com a manipulação dos elementos principais se mostrou bastante eficaz, já que o produto trouxe os efeitos desejados e não se mostrou tóxico.
Agora, a segunda fase de testes inclui animais, para verificar se o curativo traz os efeitos desejados quando aplicado em um organismo animal.
Mesmo que o curativo não se torne adequado para produção em larga escala e comercialização, os cientistas esperam que as descobertas sejam importantes para o futuro da indústria farmacêutica como um todo.
É sempre bom verificar que estamos fazendo avanços na área médica, não é? Assim, podemos ficar um pouco mais tranquilos, sabendo que nossa saúde vai ficando cada vez mais bem cuidada.
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Com informações de BBC.