Cigarros eletrônicos: os perigos de fumar os e-cigarettes e os vapes
Os cigarros eletrônicos e seus similares são conhecidos no mercado como a nova tecnologia que promete substituir o cigarro e acabar com os males dessa droga. Mas você tem ideia do quão maléficos estes substitutos podem ser?
Sabemos que parar de fumar é uma luta incrivelmente difícil, assim como temos certeza que os e-cigarettes não são a melhor solução para largar o vício – e tampouco são uma boa ideia para você se tornar popular entre os seus amigos.
Queremos mostrar os danos que esses dispositivos causam à sua saúde na tentativa de fazer você mudar de ideia, caso esteja considerando adotar esse novo hábito.
Perigo eminente
Mesmo depois de 10 anos de proibição, ainda é possível verificar o uso dos cigarros eletrônicos pelos brasileiros, principalmente entre os jovens.
No Brasil, 9,3% da população é fumante, uma grande redução desde 1989, quando o índice era de 34,8%. Desse total de pessoas que fumam, 0,3% delas são usuários da tecnologia. Mas o número mais perturbador envolve os jovens na conta: 60% dos fumantes de cigarros eletrônicos nos EUA são jovens.
Ou seja, existe uma renovação no número dos usuários de cigarros. A tecnologia entrou no mercado com uma finalidade e está sendo usada para outra: atrair novos fumantes.
Em adição a esses dados, o número das apreensões desses equipamentos aumentou em 140% no ano passado, de acordo com a Receita Federal. Dados que podem representar um aumento na comercialização destes produtos.
Prejuízo à saúde
Tanto os vaporizadores quanto os cigarros eletrônicos funcionam da seguinte forma: uma bateria de lítio queima um líquido contido dentro do aparelho, produzindo vapor e aroma que simulam a fumaça do cigarro comum.
Por ser um líquido com menos substâncias tóxicas que o cigarro regular, os e-cigarettes podem fazer menos mal. Porém, o problema com eles é que o vapor e o cheiro causam a falsa sensação de serem benéficos para a saúde, o que é um grande engano.
Em outubro de 2019, um norte-americano de 17 anos que adotou o uso desses dispositivos foi a primeira pessoa a precisar de um transplante de pulmão por causa deles.
Além deste caso e outros parecidos, há estudos que apontam que os apetrechos são, sim, realmente prejudiciais à saúde. Em um desses estudos, por exemplo, os pesquisadores descobriram que o vapor dos vapes causam enfisema pulmonar.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixa claro que não existem evidências suficientes que comprovem a cessação do uso de cigarros convencionais, ou a certeza de benefícios e riscos da substituição de um pelo outro.
Para piorar a situação, um estudo realizado nos EUA fez um levantamento nos hospitais do país e apontou 2.035 acidentes envolvendo os e-cigarettes, dentre eles queimaduras e explosões.
Você ainda sente atração por aparelhos que explodem, viciam e causam problemas de saúde?
Se você está tentando deixar o cigarro, busque ajude médica. Caso tenha algum conhecido que está começando a usar, intervenha! Se nenhum desses casos se aplica a você, compartilhe este conteúdo com seus amigos e ajude a espalhar mais saúde pelo mundo.
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