Aplicativo que leva atendimento médico às residências é regulamentado no Brasil
Existem diversos que fatores que podem impedir com que uma pessoa compareça à uma consulta e receba atendimento médico. Às vezes é motivo da falta de tempo de enfrentar fila nas clínicas, o preço de uma ambulância ou a falta de disponibilidade dos próprios médicos.
Essas e outras dificuldades fazem com que muitas pessoas às vezes encontrem soluções bem modernas: agendar consultas por um aplicativo com um médico que atende à domicílio.
Já são vários desses aplicativos que funcionam hoje no Brasil, e a notícia mais importante que temos sobre eles é que o Conselho Federal de Medicina recentemente estipulou regras para o funcionamento e manutenção desses sistemas e para a atuação dos profissionais. Vamos ver quais são.
Regras para o aplicativo e para profissionais
Entre as regras que o Conselho Federal de Medicina, uma das mais importantes é que o serviço não deve tornar a medicina o mesmo que um comércio. Por isso, é vetado que o aplicativo divulgue preços das consultas de forma a fazer propaganda, criando ofertas e descontos, por exemplo.
“A gente entende que quando começa uma guerra de preços, isso termina com a Medicina parecendo um mercado”, comentou o diretor de Fiscalização do Conselho.
Outras regras que devem regulamentar o trabalho dos médicos e sua relação com a sociedade é que será necessário que exista um Diretor Técnico-Médico responsável por supervisionar a relação entre os profissionais e seus pacientes. Como isso será feito, é cada empresa do aplicativo que deverá estabelecer.
Para os médicos que atenderem pelo aplicativo, fica a responsabilidade de comprovar a sua especialidade, tanto para o paciente quanto para o Conselho. O profissional também precisará preencher prontuários sobre os pacientes, que deverão ficar disponíveis no próprio aplicativo.
Em relação aos clientes e usuários, fica vetado o uso de comentários e notas sobre o atendimento realizado. O que quer dizer que não haverá um ranking dos “melhores médicos” disponíveis.
Como funcionam os aplicativos
Através do seu celular, o usuário entra no aplicativo e já coloca os sintomas que está sentindo, aquilo que o fez procurar alguma espécie de atendimento médico. A partir daí, aparecem uma série de profissionais e suas especialidades – clínicos gerais também estão disponíveis.
Nesse momento, o usuário escolhe entre profissionais que estejam mais próximos de sua localização, podendo também averiguar o valor da consulta com cada um deles. Escolhendo um, é possível agendar uma consulta em poucos toques. Depois, é só esperar a vinda do médico.
Cada profissional que disponibiliza atendimento escolhe o preço a ser cobrado pelas consultas. Independente do valor, o aplicativo costuma ficar em média com 15% do total.
Como podem ser úteis
Para Tom Antunes, do aplicativo DocWay, as clientes mais comuns são mães entre 25 e 35 anos que procuram pediatras ou clínicos gerais.
O médico explica que as mães costumam agendar consultas pelo aplicativo ao invés de levar a criança ao pronto-socorro para evitar o estresse que o ambiente pode gerar na criança – já que os pequenos costumam odiar hospitais – e também para ficar longe de possíveis infecções hospitalares que podem agravar o quadro de saúde dos filhos.
Já um outro exemplo vem da aposentada Maria Goreth Medeiras, que contou em uma entrevista ao jornal CBN como começou a utilizar o aplicativo. Foi, na verdade, uma forma de procurar atendimento para a mãe dela de 87 anos, que estava acamada e precisava de um médico.
Como era inviável financeiramente para a família contratar os serviços de uma ambulância, receber o atendimento em casa foi a solução. E pareceu funcionar muito bem.
Não para todas as situações
Os aplicativos de atendimento médico domiciliar são eficientes para tratar aqueles quadros básicos e sanar pequenas dúvidas. O médico estará habilitado a diagnosticar e averiguar tudo o que seus olhos e conhecimento prévio permitirem.
No entanto, não é o local para exames e tratamentos mais elaborados. Quando necessitar de algo desse tipo, o hospital é sempre o melhor local para recorrer, mesmo se a consulta já foi feita em casa previamente.
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