SUS aderiu a 10 novas práticas de medicina integrativa e complementar e se torna líder no mundo
Há mais de 10 anos o SUS passou a oferecer em diversos centros de saúde espalhados pelo país a oportunidade de tratamentos como acupuntura, homeopatia, fitoterapia, antroposofia e termalismo. Essas práticas, conhecidas também como medicina alternativa, foram ampliadas recentemente pelo programa.
Com as últimas novidades no número de opções de tratamentos de medicina integrativa e complementar, o Brasil passou a ser o país que mais oferece práticas integrativas na atenção básica. A ideia é ampliar a oferta de tratamentos preventivos.
Foram 10 novas práticas que passaram a fazer parte do SUS desde o dia 12 de março: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.
Agora, somam-se 29 tratamentos integrativos que são ofertados em cerca de 9.350 estabelecimentos espalhados por 3.173 municípios. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, esforços para aumentar o número de práticas foram feitos para fazer com que o sistema público de saúde funcione também de forma preventiva, e não sirva apenas quando há uma doença para tratar.
O ministro também falou que a inserção dessas práticas dentro do programa do Sistema Único de Saúde foi baseada em evidências científicas. Foi a comprovação de que ao longo dos anos esses tratamentos contribuíram para o bem estar de diversas pessoas que fez com que fossem incorporados ao SUS.
No ano passado foram cerca de 1,4 milhão de atendimentos individuais, sendo que acupuntura liderou a lista dos mais buscados com mais de 700 mil sessões.
Mesmo reconhecendo a importância de poder ofertar esses programas, ainda existem certas dificuldades reconhecidas pelo próprio Ministério da Saúde. A principal delas é fazer reconhecer dentro da cultura brasileira a importância desses práticas.
A ideia é fazer com que essas práticas aproximem as pessoas dos estabelecimentos de saúde, tornando os procedimentos mais inclusivos, democráticos e preventivos. Farmácias e hospitais, locais mais comuns no dia a dia das pessoas, não devem ser os únicos a serem visitados.
Os outros tratamentos de medicina integrativa oferecidos pelo SUS ainda não citados são: arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturoterapia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e ioga.
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Com informações de Terra.