Está na hora do fim da obrigatoriedade do uso das máscaras faciais?
O que você precisa saber sobre o fim da obrigatoriedade das máscaras
Na última semana, ao menos 14 capitais brasileiras anunciaram o fim da exigência do uso das máscaras faciais em espaços abertos. O acessório, que se tornou obrigatório no início da pandemia da Covid-19, vem sendo alvo de polêmicas desde sua vigência.
No artigo de hoje vamos falar um pouco sobre as máscaras e as regras para o fim da sua obrigatoriedade. Acompanhe.
Barreira contra o coronavírus
A máscara facial de proteção respiratória é uma aliada no combate ao novo coronavírus. Sendo uma medida essencial de prevenção para a não transmissão de doenças respiratórias, como a Covid-19, as máscaras atuam como barreiras físicas, reduzindo a propagação do vírus e, consequentemente, a exposição e o risco de infecções.
Tipos de máscaras utilizadas pela população e pelos profissionais de saúde
Diversas espécies de máscaras estão sendo usadas nesse momento de pandemia. Para melhor compreensão, podemos dividi-las em três: máscaras de proteção de uso não profissional, máscaras cirúrgicas e equipamentos de proteção respiratória (também chamados de respiradores).
Qual a diferença entre gotículas e aerossóis?
As gotículas têm tamanho maior que 5 µm (micrômetros). Cada micrômetro equivale à milionésima parte do metro. Elas podem atingir a via respiratória alta, ou seja, a mucosa das fossas nasais e a mucosa da cavidade bucal. Nos aerossóis, as partículas são menores e permanecem suspensas no ar por longos períodos. Quando inaladas, podem penetrar mais profundamente no trato respiratório. Existem doenças de transmissão respiratória por gotículas e por aerossóis que requerem modos diferentes de proteção.
É momento para flexibilizar o uso de máscaras?
Embora o índice de ciclo completo de vacinação dos brasileiros tenha atingido 74,2% da população, o mais recente boletim epidemiológico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica que ainda é cedo para iniciar a flexibilização do uso de máscara no Brasil, pelo fato de que a cobertura vacinal ainda não esteja completa.
No mesmo boletim, a entidade explica que o país está, no momento, em sua terceira onda da pandemia e, apesar da melhora de alguns indicadores, é preciso ficar atento, pois, assim como nas demais ondas, a fase de queda, após o “pico” epidêmico, é mais lenta que a fase de ascensão antes desse pico.
Portanto, em decorrência da própria tendência da doença, ainda não é possível determinar o fim da obrigatoriedade do uso das máscaras. Além disso, especialistas da área ainda estão avaliando os efeitos das recentes viagens entre o Ano Novo e Carnaval, além de festas e aglomerações promovidas nos centros urbanos.
Importante destacar que, atualmente, a variante do vírus que causa mais preocupação é a Ômicron, que apresenta mais transmissibilidade do que as outras variantes e potencial de escape à imunidade adquirida por infecções anteriores e pela vacinação em duas doses.
Desta forma, a Fiocruz reforça os protocolos já sabidos como a limpeza, o uso de álcool em gel, a vacinação (principalmente a dose de reforço, fundamental para evitar casos graves, internações e óbitos), e, claro, o uso das máscaras de proteção facial.
*O texto conta com informações oficiais retiradas dos sites oficiais da Anvisa e Fiocruz
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